quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Você não pode provar uma definição. O que você pode fazer é mostrar que ela faz sentido' (Albert Einstein)

A MÃO


Um editorial pelo Dia de Ação de Graças no jornal falava de uma professora que pediu aos alunos de sua classe de primeira série que desenhassem alguma coisa pela qual fossem gratos.
Ela pensou em como estas crianças de vizinhanças pobres tinham realmente pouco pelo que agradecer. Mas sabia que a maioria delas desenharia perus ou mesas com comida.
A professora ficou surpresa com o desenho que Douglas entregou…uma mão, desenhada de forma simples e infantil.
Mas mão de quem? A classe ficou encantada com a imagem abstrata. “Acho que deve ser a mão de Deus que nos dá o alimento”, disse uma criança. “Um fazendeiro”, disse outro, “porque cria os perus”.
Finalmente, quando os outros já haviam voltado ao trabalho, a professora se inclinou sobre a mesa de Douglas e perguntou de quem era a mão.
- É a sua mão, professora – murmurou ele.
Ela lembrou-se de que, várias vezes, no recreio, ela havia tomado Douglas, um garoto raquítico e desamparado, pela mão. Ela fazia isso freqüentemente com as crianças. Mas aquilo significava muito parra Douglas.
Talvez essa devesse ser a Ação de Graças de todos, não pelas coisas materiais que nos são dadas, mas pela chance, de todas as pequenas formas de nos dar aos outros.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'A vida se dá a quem se deu' (Vinícius de Moraes)

Quando dói o coração…


Quando dói o coração, todo o corpo dói.

Por que permitimos que as pessoas entrem assim tão dentro da gente a ponto de sairem carregando um pedaço de nós quando partem? Por que nos damos tanto, nos entregamos tanto, nos deixamos tanto em mãos não tão cuidadosas dos nossos sentimentos?

Deveríamos aprender a ficar na margem, olhando de longe a paisagem calma e nos satisfazer dessa visão, como quem se fascina com uma miragem. Mas não nos satisfaz olhar. Humanos que somos, precisamos absolutamente sentir, ao risco de nos afogar… e mergulhamos inteiramente.

E, vida afora, vamos mergulhando em promessas de amor eterno, felicidade infinita e mar de rosas. Não nos questionamos sobre probabilidades de perdas e decepções, pois só de pensar já é doloroso.

Dói… dói… dói e dói!… Mas isso não vai nos impedir de continuar, não vai nos impedir de viver. Pedaços de nós são ainda partes de nós e ninguém disse que precisamos chegar à velhice inteiros e sem marcas.

Isso é vida!!! Não desistir, manter-se de pé, doendo, mas de pé, cabeça erguida na direção do desconhecido e peito cheio de esperança que a próxima vez será diferente.

Grandes artistas obtiveram o melhor das suas obras nos grandes momentos de aflição e dor. Faça o mesmo: Mostre o que de grande há em você tirando partido das suas decepções!

Construa-se!!!

Tenha em mente que não é você que não foi digno daquele amor, mas aquele amor que não foi digno de você. E se faz parte da vida caminhar entre flores e esp

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'Quanto maior a dor, maior o alívio' (Jô Soares)

Limitações


Limitação é uma palavra que normalmente nos causa certo desconforto e, muitas vezes, medo.
Quem não gostaria de ter certeza de que nunca sofreria nenhum tipo de limitação?
Sim, é terrível a idéia de que de uma hora para outra aconteça algo capaz de nos tolher de fazer coisas que fazemos sem problemas, sem dependências, sem empecilhos quaisquer.
No entanto, há uma verdade que nenhum de nós pode contestar: nós nascemos limitados!
Ainda no ventre materno estivemos à mercê daquele corpo que nos sustentava e alimentava. Qualquer falha naquele “sistema” poderia ser fatal.
Nascemos, e por um bom tempo fomos dependentes de terceiros para não morrer de fome, de moléstias, de acidentes, e assim por diante.
À medida que fomos aprendendo a cuidar de nós mesmos fomos também esquecendo que estivemos sob a mira das limitações por vários anos. Esse esquecimento nos trouxe a ilusão de sermos semi-deuses onipotentes.
Ninguém quer morrer muito “cedo”, mas também se assusta com a idéia de voltar às fraldas, como acontece com muitos idosos e com outros que, por ‘n’ fatalidades, retornaram àquela condição de dependência, quase igual a de um bebê.
É triste, sim, pensar (saber) que por alguma razão poderemos voltar a enfrentar limitações, mas enquanto houver vida, tudo – de bom ou de mal – tem chances de nos rondar.
É muito importante aceitar com humildade que não podemos traçar o nosso destino, embora tenhamos a nosso favor – até certo ponto – nosso livre arbítrio, mas nem sempre o presente pode mudar o futuro.
Mora em nós o exercitável poder de aceitação, dando-nos a direção da felicidade, independente de alguns fatos e da nossa condição, seja ela qual for.
Somos vulneráveis, não somos onipotentes, e essa verdade é indiscutível.
Bem ou mal … ponto final.

Pensamento do dia!

' Na vida todos nós nascemos com um dom e o que falta é apenas aprimorá-lo' (Autor desconhecido)

UM PAR DE SAPATOS


Era uma tarde fria de inverno. Uma senhora passa pela rua e vê um menino de pés descalços, roupa em frangalhos, diante de uma vitrine. Seus olhinhos estão presos na exposição de sapatos. Ela perguntou sorrindo:

__ O que está fazendo aqui? Não está sentindo frio?

__ Estou pedindo ao bom Jesus que me arranje um par de sapatos.

__ Então venha comigo. Vejamos se Jesus gosta de ajudar meninos como você.

Entrou com ele na loja, onde, aliás, era muito conhecida e pediu uma bacia com água quente para lavar os pés do menino. Depois lhe comprou meias de lã e um par de sapatos. O garotinho continuava surpreso sem dizer uma palavra. No final, quando a mulher fez menção de deixa-lo, ele a fitou demoradamente, olhinhos úmidos e perguntou:

__ A senhora é a Mãe de Jesus?

__ A Mãe de Jesus?

__ Não, meu filho, apenas a Sua serva.

MORAL DA HISTÓRIA: Jesus espera que sejamos testemunhas do Seu Amor. Por isso, todos os dias, Ele coloca em nosso caminho pessoas que necessita de alguma ajuda. Basta deixarmos que o Espirito Santo nos conduza e então seremos verdadeiros instrumentos do Amor de Jesus.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'O prêmio por uma coisa bem feita é tê-la feito' (R. W. Emerson)

É preciso de um pouco de tudo para se fazer um mundo


Não sei se é possível dizer o instante exato onde nasce a sementinha dos sonhos que plantamos em nós. Sei apenas que um dia há aquele estalo mágico que nos faz acordar e projetar para os dias e anos que chegam aquilo que nasceu em nós e nosso coração recebeu aberto, como se toda a felicidade do mundo estivesse concentrada ali.
As horas que gastamos depois, nos planos que fazemos, nos incontáveis momentos onde colocamos o sono do lado da cabeceira para melhor viver os projetos, são uma parte do preço que pagamos e do qual cobraremos depois.
Ah!… mas esses sonhos, projetos, planos são sempre infalíveis na nossa cabeça, não contamos com os contras, com a possibilidade, mesmo que remota, de algo não dar certo, daquilo não se realizar. É a idéia do positivismo que exige isso de nós e não posso dizer que essa atitude não seja já um meio caminho andado. Mas só um meio… o restante, fica por conta do trabalho, da ação.
E por quê? Por que certas coisas que planejamos nunca chegam ao fim, nunca se concretizam? Por que um dia o mais leve sopro pode destruir em um minuto aquilo que levamos horas e horas para sonhar e que até pagamos o preço? Por que a felicidade não pode ser continuada, prolongada o bastante para que nosso coração se sinta saciado?
Deixa eu dizer o que aprendi:
primeiro, nossos desejos são nossos desejos e nossos sonhos, nossos sonhos. Vemos diante de nós uma linha sem curvas, sem levar em conta as várias pequeninas peças que fazem uma poderosa máquina funcionar. Nossos planos envolvem, claro, infalivelmente, outras pessoas, elas mesmas com seus próprios desejos e anseios. Precisamos aprender a flexibilidade de ter que ceder aqui para receber ali, de avançar lentamente o caminho ao qual nos fixamos.
Segundo, quando algo que planejamos não dá certo, é porque Deus nos tem sob sua proteção e prepara algo melhor para nós. Somos, creiam, pessoas especiais que desejam um pedacinho do céu e que Deus quer dar todo o universo. Os planos dEle sim, são perfeitos, pois Ele vê e sente o coração de todos os homens, Ele sabe dizer o que há por detrás do muro onde se encerra nossa visão.
Quando muitas pessoas pensam que Deus as abandonou, Ele está, invariavelmente, cuidando com dobrado carinho e atenção delas.
Poucos, em toda a história da humanidade, perderam tanto quanto Jó. E poucos, em toda a história da humanidade, choraram como ele, se lamentaram como ele e receberam a vitória como ele.
Não podemos perder a coragem, fé e motivação. Caídos, sim, muitas vezes, mas enterrados, não. Não e não!!!
Quem cair, levante-se e se não encontrar forças, estenda a mão! Não há humilhação em estender o braço. Muito pior que isso é deixá-los contra si mesmo enquanto outros continuam o caminho como se não existíssimos.
Deus promete o sol, não todos os dias, mas ele sempre aparece. Deus nos promete a lua e, mesmo se ela muda de fases, dá aquele encanto mágico a um ponto do céu onde nunca chegaríamos, mesmo em imaginação.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Quem abre uma escola, fecha uma prisão' (Victor Hugo)

O peso que a gente leva...


Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas… E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?

Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.

É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias… Hospitais, asilos, internatos…

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Se você quer os acertos, esteja preparado para os erros' (Carl Sagan)

Amor ou Amizade?


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia entre amor e amizade.

Ele me disse essa verdade:
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.

O Amor nos dá asas ,
a Amizade o chão.

No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.

O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida companheira.

Mas quando o Amor é sincero
ele vem com grandes amigos,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.

Quando se tem amigos de verdade…
ambos sentimentos coexistem
dentro do nosso coração.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'Viver é enfrentar um problema atrás do outro. O modo como você o encara é que faz a diferença' (Benjamin Frankilin)

Síndrome do Estrelismo


Muitas pessoas na vida são acometidas por uma doença muito grave chamada “Síndrome do Estrelismo”.
Duas grandes ilusões acompanham os portadores desta síndrome: Primeiramente, pensam que têm brilho próprio. Em segundo lugar, pensam que o seu brilho dura para sempre.
Toda estrela vive a ilusão do brilho próprio, e pensa que brilha por si mesma; logo imagina também que se basta a si mesma. É o complexo de superioridade, sempre acompanhado de alguns sintomas muito conhecidos, tais como: presunção, arrogância, soberba, orgulho e vaidade. Geralmente esse tipo de luz se apaga muito rapidamente e, pior ainda, quando cair, a queda é muito grande.
Neste mundo ninguém tem brilho próprio. As noites enluaradas nada mais são do que reflexo do brilho do sol sobre a lua. O sol brilha e a lua resplandece. Se na própria natureza percebemos o valor da interdependência, da justa cooperação para a beleza maior do universo, também isso é verdadeiro no plano da vivência humana.
Quando resplandecemos, alguém está nos emprestando o seu brilho. Quem pensa que brilha sozinho, vive uma grande ilusão e usurpa uma luz que não lhe pertence. Nossas vitórias e conquistas trazem o reflexo de muitos brilhos e do brilho de muitos, e que, mesmo no anonimato, ainda assim são mais importantes do que imaginamos.
Uma outra grande ilusão do portador da síndrome do estrelismo é imaginar que vai brilhar para sempre. É o complexo de eternidade adoecendo a vida de alguns pobres mortais. Nesta vida nada é para sempre !
Existem pessoas que não podem conquistar alguns espaços sociais, especialmente no exercício do poder e de influência (políticos, religiosos, artistas, intelectuais, etc.), pois imaginam-se astros-reis, brilhando numa constelação de míseros vaga-lumes.
Tais pessoas esquecem que a vida terrena é muito efêmera, e que as marcas desta efemeridade estão presentes em toda nossa existência. Tudo na vida é ilusório. O rei Salomão disse: “Tudo é vaidade !” Isso vale, também, para os que se imaginam intocáveis e eternos.
Neste novo milênio, seremos todos desafiados a buscar a cooperação mútua, o intercâmbio constante e o reconhecimento de que não somos estrelas isoladas, mas membros de uma grande constelação, onde o brilho de todos é também reflexo do brilho de cada um.
Precisamos deixar que os outros brilhem, pois muitas vezes, quando alguém lança uma luz sobre nosso caminho, aponta-nos o abismo onde iríamos cair.
Estrela não tem luz própria. A glória do universo é apenas um pequeno reflexo da luz maior que provém de DEUS, e todos nós somos fagulhas de DEUS.
Quando
pensamos que estamos
brilhando, é
ELE quem nos empresta a Sua luz.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Falar é uma necessidade, escutar é uma arte' (Goethe)

O equilíbrio


Tudo o que é desmedido causa dano.
Comer demais é tão nocivo quanto comer de menos.
Uma vida sedentária conduz tanto à destruição quanto uma vida corrida.

E o amor? O amor também.
Amor ao outro, aos filhos, a uma causa… tudo aquilo que nos ultrapassa, nos faz esquecer, nos torna dependentes e vulneráveis é prejudicial.

O amor exagerado ao parceiro, sufoca-o.
O ciúme doentio pode levar um a querer experimentar exatamente o que o outro teme tanto, para que, enfim, este tenha razão e possa se sentir justificado.
E as pequenas mentiras dentro de um casal surgem também à partir daí.
Fazem-se coisas às escondidas, às vezes sem grande importância,
mas que se o outro souber vai causar brigas.
Estabelece-se assim a dualidade entre os casais mais unidos.
É aí que os caminhos começam a se separar.

Pais que amam tanto os filhos que fazem tudo por eles e no lugar deles, os deixam despreparados para a vida. É como agasalhar demais, dar presentes demais, estar sempre disponível, não saber dizer não.
A vida nunca se conduz como pais protetores e não é raro ver criminais
que foram superprotegidos na infância e adolescência.

Toda pressão conduz à necessidade de sair dela.
A proibição absoluta é um grande abismo atraente.
E o excesso de liberdade pode conduzir à libertinagem.
Filhos livres demais são tão infelizes quanto os que se sentem em prisão.
Sentem-se mal-amados.
Não podemos viver a vida dos nossos filhos por eles e não podemos deixá-los vivê-la completamente sozinhos, pois nosso papel é justamente educá-los, mostrar o que é certo e errado, deixar que façam suas experiências e estar do lado para quando precisarem.

Mesmo a dor é necessária e útil ao nosso equilíbrio.
O equilíbrio é o sal na vida, é o tempero, o que dá gosto.
Deve haver sempre uma balança em todas as nossas ações.
Não dizemos que as pessoas loucas são desequilibradas?
Para essas pessoas não existe meio termo, alguma coisa nas suas vidas pesou tanto que causou essa desigualdade essencial a uma vida sã.

O que é normal e anormal nas nossas atitudes no dia-a-dia nem sempre é visível aos nossos próprios olhos.
Nossos conceitos podem cegar-nos e frequentemente precisamos de um olhar exterior que nos mostre onde estamos errando.
E aí precisamos estar abertos a críticas, não como algo prejucidial, mas como uma nova visão daquilo que pensamos.

Viver bem é viver na boa medida, é não ser dependente, não criar dependentes, é dar ao eu e ao outro a liberdade de ser estando, porém, do lado.
Viver bem é aprender a arte de bem-viver.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'Assim como a coragem põe a vida em perigo, o medo protege-la' (Leonardo da Vinci)

Fracassado ou vitorioso?


Um dia, um jovem rapaz, desanimado com a vida e com as pessoas, procurou um velho professor, para ajudá-lo e disse:
- Venho aqui, professor, porque me sinto inútil, não tenho ânimo.
Dizem por ai que sou uma droga, que não sirvo para nada, que não faço tarefas bem feitas. Como posso melhorar?
O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudá-lo.
E fazendo uma pausa, falou:
- Eu concordo com tudo isto que andam falando por ai.
O rapaz totalmente abalado abaixou a cabeça e foi saindo de fininho.
E o professor continuou:
- Meu jovem, olhe para mim! você acaba de provar que tudo isto é verdade.
O jovem com os olhos cheios de lágrimas disse:
- Mas o senhor nem olhou para mim, como pode dizer isto?
E naquele instante o professor lhe respondeu:
- Digo isto porque quando me referi que você era tudo o que estavam falando, você aceitou e já ia saindo sem perguntar o porquê eu também achava isto de você.
E o professor continuou.
- Um dia fui insultado com estas mesmas palavras e, pior, fui chamado de incapaz, burro e incompetente.
E você acha que eu desisti? terminei meus estudos provando para mim mesmo que sou capaz.
Deus me criou para ser sua imagem e semelhança e com Sua ajuda hoje estou aqui sentado nesta mesa como professor.
Então meu querido aluno… te digo:
- Erga-se! lute pelo que você quer! e toda vez que você acordar faça como eu: olhe no espelho e se pergunte:
“Eu quero ser uma fracassado ou um vitorioso?”
Eu escolhi vitorioso e você?
O jovem saiu sorrindo sem palavras e daquele dia em diante via-se um sorriso em seu rosto e aquele velho professor nunca mais viu o jovem cabisbaixo…

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive' (Mahatma Gandhi)

Pipocas da vida


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.

Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.

Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.

São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.

Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor!

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.

Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui.

Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: Vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.

Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.

A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.

Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.

Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira!!

Deus é o fogo que amacia nosso coração, tirando o que nele há de melhor!

Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que, assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.

Talvez hoje você não entenda o motivo de estar passando por alguma coisa…

Mas tenha certeza que quanto mais quente o fogo mas rápido a pipoca estoura.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'A paz que procuramos muitas vezes está no silêncio que não fazemos' (Autor desconhecido)

Oração


Uma lenda conta que vários judeus piedosos rezavam numa sinagoga, quando começaram a escutar uma voz de criança dizendo :
“A, B, C, D,….”.
Aos poucos, todos foram parando de rezar.

Quando olharam para trás, viram um menino que continuava dizendo “A, B, C, D,…”

O rabino se aproximou do garoto:
“Porque você está fazendo isto?”, perguntou.
“Porque não sei os versos sagrados” – respondeu o menino -
“então tenho a esperança que recitando o alfabeto, Deus pegue essas letras e forme as palavras corretas.”

“Obrigado por essa lição”, disse o rabino para o garoto.

“Obrigado por me lembrar que Deus escuta o que vem de nosso coração, e não as palavras que saem da nossa boca”

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende' (Leonardo Da Vinci)

A massacrante felicidade dos outros


Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo queixume sem razões muito claras.
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Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo estando tudo bem. De onde vem isso?
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Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta Antonio Cícero, uma música que dizia: ‘Eu espero/ acontecimentos/ só que quando anoitece/ é festa no outro apartamento’ .
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Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha convite. É uma das características da juventude: considerar-se deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada na grama do vizinho.
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As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão animada assim.
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Ao amadurecer, descobrimos que estamos todos no mesmo barco, com motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro raramente são divulgados pra consumo externo.
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‘Todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores, social e filosoficamente corretos. Parece que ninguém, nenhum deles, nunca levou porrada. Parece que todos têm sido campeões em tudo’.
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Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta. Nesta era de exaltação de celebridades – reais e inventadas – fica difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça.
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Mas tem.
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Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias, desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores? Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão de modelo exige?
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Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola cada vez que você sai de casa? Será bom só sair de casa com alguém todo tempo na sua cola a título de segurança? Estarão mesmo todas essas pessoas realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só você está em casa, lendo, desenhando, ouvindo música, vendo seu time jogar, escrevendo, tomando seu uisquinho?

Tenha certeza que as melhores festas acontecem sempre dentro do nosso próprio apartamento.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'O prazer de voar começa com o medo de cair' (Autor desconhecido)

O toque da mão do mestre


Estava maltratado e amassado, e o leiloeiro,
Pensou que quase nem valia a pena,
Perder tanto tempo com o velho violino,
Porém, segurou-o com um sorriso.
“Quanto me oferecem, meus amigos?”- falou
“Quem dará o primeiro lance”?
Um dólar, um dólar e meio, e então, dois! Apenas dois?
Três dólares, dou-lhe uma, três dólares, dou-lhe duas;
Dou-lhes três…

“Mas não,
Do salão, lá no fundo, um homem grisalho
Veio à frente e tomou do arco;
Então, tirando a poeira do velho violino,
E, afinando as cordas frouxas,
Tocou uma doce e pura melodia
Como canta um anjo que gorjeia.

Cessa a música, e o leiloeiro,
Em voz suave e calma,
Diz “O que me oferecem pelo velho violino?
E segura-o no alto juntamente com o arco.
“Mil dólares, e quem oferecerá dois?
Dois mil, alguém dá três?
Três mil, dou-lhe uma, três mil, dou-lhe duas
Dou-lhe três, vendido”, diz ele

As pessoas aplaudem, mas algumas gritam
“Nao compreendemos nada
O que alterou seu valor?”

a resposta vem imediata:
O toque da mão de um mestre

E muitas vezes um homem com a vida fora de tom
É judiado e marcado pelo destino
É vendido barato para a multidão descuidada
Assim como o velho violino
Um prato de sopa, um cálice de vinho;
Um jogo – e ele segue viajando,
Vai uma e vão duas
Vai a terceira e foi
Mas, vem o Mestre e a tola multidão
Nunca compreende
O valor de uma alma e a mudança operada
Pelo toque da mão do Mestre

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pensamento do dia!

'Se um dia fecharem-lhe as portas da vida, pule a janela' (Augusto Cury)

Desesperar Jamais


Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Jamais haverá ano novo se continuar a copiar os erros dos anos velhos' (Luís Vaz de Camões)

Precisamos uns dos outros


Havia uma garotinha que gostava de passear pelos jardins, quando um dia vê uma borboleta espetada em um espinho.

Muito cuidadosamente ela a soltou e a borboleta começa a voar para longe.

Então ela volta e lhe diz: – Por sua bondade, vou conceder-lhe seu maior desejo.

A garotinha pensou por um momento e replicou: – Quero ser feliz.

A borboleta inclinou-se até ela e sussurrou algo em seu ouvido e desapareceu subitamente.

A garota crescia e ninguém na terra era mais feliz do que ela. Sempre que alguém lhe perguntava sobre o segredo de sua felicidade, ela somente sorria e respondia: – Soltei a borboleta e ela me fez ser feliz.

Quando ela ficou bem velha, os vizinhos temeram que o seu segredo fabuloso pudesse morrer com ela.

- Diga-nos, por favor – eles imploravam – diga-nos o que a fada disse .

Agora a amável velhinha simplesmente sorriu e disse: – Ela me disse que todas as pessoas, por mais seguras que pudessem parecer, precisavam de mim!

Na verdade… Nós todos precisamos uns dos outros, eu por exemplo preciso de você… do seu carinho e da sua amizade.

Mas não se esqueça:

Amizade é sempre querer a pessoa que ama ao seu lado.

Amizade não é ocasional interessada ou pretensiosa.

Amizade é para ser constante e para sempre.

Quando você ajuda alguém, por mais pequeno que seja, você está liberando felicidade para sua vida.

Felicidade implica em ajudar o próximo, se doar.

Se você ainda só quer receber, a tal felicidade nunca lhe baterá a porta.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Esteja ligado em melhora contínua, hoje melhor do que ontem, pior do que amanhã' Autor desconhecido

Depende de você


Se você crê que pode fazer uma determinada coisa, você pode; se você crê que não pode fazer…então você não pode. (Henry Ford)

Eu tenho asma! Sofro de dor de cabeça! Não tenho dinheiro! Não sou inteligente o suficiente! Não tenho tempo! É muito difícil! Eu já passei da idade! É muito fácil encontrar razões para não fazer as coisas que – dizemos – gostaríamos de fazer; ou gostariam que fizéssemos… Uma vez que convencemos a nós mesmos de que temos uma boa desculpa, aí então encontramos a razão para sermos infelizes, ficarmos encalhados na vida e – como conseqüência – completamente improdutivos.

Os desafios físicos, emocionais e financeiros são reais. Eles certamente criam barreiras em nossa vida. Contudo ninguém disse que não poderíamos superar tais barreiras. A sua vida, na realidade, nada mais é do que um reflexo daquilo em que você crê. Se você realmente crê que alguma coisa ou alguém pode barrá-lo, então isso realmente irá acontecer. Aquilo que em que você acredita é o fundamente de tudo o que você faz ou deixa de fazer.

Não existe nada de errado que não possa se transformar em certo. Não existe nada tão pesado que não possa ser levantado. Não existe nada tão ruim, tão feio, tão horrível ou tão profundo que não possa ser removido. Entretanto, antes de mais nada você precisa crer nisso. Se você não crer, nada mudará.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'O que é belo não morre, transforma-se em outra beleza' (Balley Ardricht)

Trabalho muito! Durmo pouco!


Redes sociais, e-mail, MSN, compras on-line 24 horas. Independente disso, os especialistas continuam batendo na mesma tecla há mais de 150 anos: as pessoas precisam de oito horas de sono por noite.

Talvez a implicação mais surpreendente seja entre a falta de sono e a obesidade. Ficar muito tempo acordado impulsiona os hormônios que controlam a fome e o apetite. Estudos comprovam que dormir apenas seis horas por noite aumenta os riscos de desenvolver obesidade em 23%. Dormir apenas quatro horas aumenta esse risco para 73%.

A tendência é que em 2014 mais de 30% da população mundial esteja dormindo menos de 6 horas por dia. Isso representa milhões de pessoas que estarão estudando, trabalhando, lavando roupa a meia-noite ou navegan¬do pela internet em madrugadas solitárias ou com insônia.

Na corrida desenfreada para ter mais de tudo, essas pessoas con¬quistaram mais tempo. Noventa minutos extras por dia representam 10% mais tempo acordado por dia ou 8,2 anos para alguém com expectativa de vida de 82 anos. Por exemplo, podemos ter a experiência de vida de alguém com 91 anos. Isso não é tentador?

Pouco sono está estatisticamente relacionado à saúde fraca, a preocu¬pações, ao estresse. Dois em cada dez adultos afirmam que a sonolência fez com que cometes¬sem erros no trabalho.

Conclusão: Menos sono significa menos produtividade, saúde debilitada e um sério candidato a ser obeso.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'passamos a amar não quando encontramos a pessoa perfeita, mas quando aprendemos ver perfeitamente uma pessoa imperfeita' (Sar Ken)

O sabonete


Um garoto pobre, com doze anos de idade, vestido e calçado de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que o embrulhe para presente.
- É para minha mãe – diz, com orgulho.

O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente. Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Pensou que poderia embrulhar, junto com o sabonete comum, algum artigo mais significativo. Entretanto, indeciso, ora olhava para o garoto, ora para os artigos que tinha em sua loja. Devia ou não fazer? O coração dizia sim, a mente dizia não.

O garoto, notando a indecisão do homem, pensou que ele estivesse duvidando de sua capacidade de pagar. Colocou a mão no bolso, retirou as moedinhas que dispunha e as colocou sobre o balcão. O homem ficou ainda mais comovido quando viu as moedas, de valor tão insignificante. Continuava seu conflito mental. Lembrou de sua própria mãe. Fora pobre e, muitas vezes, em sua infância e adolescência, também desejara presentear sua mãe.

Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual. O garoto, com aquele gesto, estava mexendo na profundeza de seus sentimentos. Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Alguma coisa parecia estar errada. Por que o homem não embrulhava logo o sabonete? Impaciente, ele perguntou:
- Moço, está faltando alguma coisa?
- Não – respondeu o proprietário da loja – é que, de repente, me lembrei de minha mãe, que morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.

Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino:
- Nem um sabonete?

O homem se calou. Refletiu um pouco e desistiu da idéia de melhorar o presente do garoto. Embrulhou o sabonete com o melhor papel que tinha na loja, colocou uma fita e despachou o freguês, sem responder mais nada.

A sós, pôs-se a pensar. Como é que nunca pensara em dar algo tão pequeno e simples para sua mãe? Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa, tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra, e pensara em melhorar o presente daquele garoto. Comovido, entendeu que, naquele dia, tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino, seguia algo mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes: o gesto de amor!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Pensamento do dia

'Viva de maneira que sua presença não seja notada, mas que a sua ausência seja sentida' (Autor desconhecido)

Onde você colocou o sal?



O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
-’Qual é o gosto?’ – perguntou o Mestre.
-’Ruim’ – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-’Beba um pouco dessa água’. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
-’Qual é o gosto?’
-’Bom!’ disse o rapaz.
-’Você sente o gosto do sal?’ perguntou o Mestre.
-’Não’ disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-’A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: ´É deixar de ser copo, para tornar-se um lago.´