sexta-feira, 30 de março de 2012

Máscaras


Existem diversos tipos de máscaras.
As mais comuns não são aquelas de rosto. São aquelas que escondem o nosso interior. Apesar de, às vezes, não admitirmos, temos diversas máscaras interiores.
Elas podem ser: inveja, falsidade, egoísmo, indiferença, desconfiança… enfim, máscaras que escondem o nosso coração e que não permitem uma convivência sincera com aqueles que estão ao nosso redor.
Posso parecer-lhe amigo e te sorrir. Ao mesmo tempo mascarar algum sentimento por você. Você pode perceber ou não!
Isso é a coisa mais comum que existe. Todos temos máscaras interiores!!!
Mas o que podemos fazer?
Arrancá-las todas de vez? Isso não é fácil, porém, podemos admitir que as temos e tentar mostrar quem realmente somos.
Isso faz bem. Não se esconda dentro de você mesmo.
Tente invadir o seu interior. Descubra-se e mostre-se.
E se isso não te fizer bem, provavelmente estará cada vez mais longe de viver à verdade.
As máscaras são avessas a verdade. A verdade nos liberta.
Liberte-se!

quarta-feira, 28 de março de 2012

Tempo de Escola



Às vezes lembro do tempo de escola, de quando preocupações ou grandes problemas seriam no máximo tirar uma nota baixa na prova, ou então chegar atrasado e encontrar os portões fechados.
Lembro do clima harmônico e do falatório na sala de aula, do engraçadinho da turma, das aulas de português, de matemática em que eu me saía muito bem, do jeito esquisito do professor de geografia, e da tão esperada aula de educação física.
Na verdade o dia mais esperado da semana, não porque iríamos nos exercitar com algum daqueles alongamentos chatos, mas pelo fato de que iríamos poder correr, pular e brincar de pique-pega, sem que os gritos severos do inspetor soassem como ameaça para acabar nossa diversão.
Lembro de como era gostoso quando batia o sinal do recreio e saíamos correndo das salas, direto para o pátio comer um lanche, comprado na cantina ou trazido de casa embrulhado no papel laminado e numa garrafinha térmica com suco.
Quando chegava a hora de ir pra casa e batia o sinal, tínhamos uma certeza tão gostosa de que alguém lá fora estaria esperando pela gente. Parecia tudo tão perfeito…
Anos depois, é… estamos nós aqui, adultos, cheios de incertezas, sem saber quem realmente somos. Nossos problemas e preocupações são bem maiores, nossas escolhas são decisivas, temos de nos virar sozinhos… e o pior e tudo… É que ninguém mais espera por nós.
Tem hora que me encontro absorta e me pergunto aonde estão meus amiguinhos de escola… como estão… que rumo tomaram suas vidas. Encontro com uns que casaram e formaram uma família, fico sabendo de outros que estão viajando o mundo, e algumas que realizaram um sonho de menina.
Eu ainda quero aprender muita coisa nessa vida, conhecer muita gente, amar muito mais, chorar muito mais!!!
Nesse exato momento não faço idéia de quem eu sou, o que eu sei é que daqui a um tempo, um bom tempo, vou lembrar dos dias de hoje e ter a certeza de quem fui… Assim como no tempo de escola!

terça-feira, 27 de março de 2012

A paz que trago em meu peito


A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção.
Todavia, o tempo vai nos mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece.
A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…
Ter paz é ter a consciência tranqüila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…
Ter paz é assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida.
Ter paz é ter ouvidos que ouvem, olhos que vêem e boca que diz palavras que constroem.
Ter paz é ter um coração que ama…
Ter paz é brincar com as crianças, voar com os passarinhos, ouvir o riacho que desliza sobre as pedras e embala os ramos verdes que em suas águas se espreguiçam…
Ter paz é não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas.
Ter paz é aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer…
Ter paz é ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…
Ter paz é admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…
A paz que hoje trago em meu peito é a tranqüilidade de aceitar os outros como são, e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos…
É a vontade de dividir o pouco que tenho e não me aprisionar ao que não possuo.
É melhorar o que está ao meu alcance, aceitar o que não pode ser mudado e ter lucidez para distinguir uma coisa da outra.
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo…
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a elas tiver oferecido.
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em teu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembra-te de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes.
Quando alguém está irritado.
Quando a maledicência te procura.
Quando a ofensa te golpeia.
Quando alguém se encoleriza.
Quando a crítica te fere.
Quando escutas uma calúnia.
Quando a ignorância te acusa.
Quando o orgulho te humilha.
Quando a vaidade te provoca.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Seja Simplesmente Você!


Hoje, decidi fazer algo novo.
Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro e entender que algumas coisas são inexplicáveis e permanecerão, para sempre imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio, e pude perceber que há, também, muitas outras coisas que podem ser lançadas no mar do esquecimento, e, essa atitude, mudar, definitivamente… a história da minha vida.
Olhei-me, atentamente, pela primeira vez e vi-me como, realmente, sou…
Olhei-me sem hipocrisia…
Sem máscaras…Sem desculpas…
Desnudei-me de mim mesmo…
Meu coração guiou-me a um encontro
Com a minha Humanidade.
Pude perceber que tornar-me humana
Significa reconhecer que não sou perfeita,
Que sou passível de errar,
Que não preciso ter todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências,
Áreas de sombra…
Desejos ocultos…
Fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me
Com minha humanidade.
Percebi que viver no contexto da eternidade
Significa considerar-se infalível,
Ser cheio de arrogância,
Achar-se acima do bem e do mal.
Ser intolerante,
Julgar as pessoas por suas falhas…
Não ser compassivo…
Chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar.
Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.
Cometerei erros, terei decepções, sofrerei,
Mas, também, serei mais tolerante,
Menos arrogante…
Mais compreensivo…
E saberei amar, de uma maneira plena,
Livre de pré-conceitos e preconceitos…
Essa será minha eterna busca:
Morrer para mim mesmo, e renascer, mais humano, a cada novo dia.

terça-feira, 20 de março de 2012

Você é um tesouro


Você é um tesouro
Cuidado, não se deixe perder
A vida é tão confusa
Não deixe que nada engane você
Seus olhos, seus braços, suas mãos, sua mente
Podem ajudar a construir um mundo bem melhor, bem melhor
Porque existe você
Você vale mais do que tudo que o dinheiro pode comprar
Vale mais do que o sol,
Vale mais do que o mar,
Muito mais que as estrelas…
Porque você pode amar
Que bom que existe você!

segunda-feira, 19 de março de 2012

A casa


Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.
De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele,
amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão.
Em um outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à
porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso
enternecedor. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em
alguma outra porta que não fosse tão luminosa.
A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação. Em um dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.
Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os
seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam. Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão.
Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a
morte. Na mesma hora, entraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.
MORAL DA HISTÓRIA: Entram em nossa morada aqueles a quem convidamos,
mas só permanecem conosco aqueles que encontram ambiente propício para se estabelecerem.

quarta-feira, 14 de março de 2012

O medo do amor


Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Os problemas pessoais


De que tamanho são os seus problemas? Você acredita que eles sejam maiores do que os de quaisquer outras pessoas?
Habitualmente, quando atravessamos dificuldades, ocorre de as vermos como intransponíveis e insolúveis o que concorre para estabelecer painéis de maior tristeza e dor.
A propósito, nos recordamos da história de uma garota que costumava desesperar-se ante pequenos contratempos que lhe adviessem.
Preocupado, seu pai convidou-a, certo dia, a dar um longo passeio montanha acima.
A subida íngreme exigiu esforço, compensado pela vista maravilhosa da paisagem, que permitia descobrir velhas árvores coloridas de um verde espetacular, a cachoeira que descia caprichosa, esparramando-se pela encosta, cantando docemente, enquanto lavava as pedras do caminho.
A tudo a pequena ia observando, entre surpresa e extasiada. O pai se permitia, vez por outra, observações ponderadas a respeito da grandeza de Deus, o Excelente Artista que assim tudo dispusera, naqueles quadros magníficos.
Chegados ao cimo da montanha, o pai convidou a filha a olhar para baixo, falando do que via.
Ela se admirou de ver as pessoas se movendo lá na cidade, quais pequenas formigas. As casas pareciam caixinhas de fósforos, caprichosamente dispostas ao longo de cercas minúsculas.
As árvores tinham o porte de raminhos verdes, espetados na terra. Os carros semelhavam brinquedos comandados à distância, por controle remoto.
Percebeu como as coisas são pequenas, vistas daqui do alto? – perguntou o pai.
Esta é uma técnica que sempre utilizo quando me vejo em meio a muitos problemas. Subo a montanha e, vendo tudo tão pequeno, começo a pensar que os meus problemas devem ser vistos assim: como alguém que olha as coisas de cima de uma montanha. Tudo então fica mais fácil.
Mas quando você sobe pai, os problemas não sobem junto?
Não, respondeu ele. Na medida em que eu subo, creio que eles não têm resistência, ficam cansados.
Quando chego cá em cima, maravilhado com tanta beleza, eles já estão sem fôlego, perdidos pelo caminho. Daí, respiro o ar puro e me disponho a transpirar no trabalho, esforçando-me por superar os obstáculos.
Não se esqueça, finalizou, de olhar as coisas difíceis da vida, como quem sobe uma montanha e passa a ver melhor as coisas, lá de cima.

Ser Mulher


Nada mais contraditório do que “ser mulher”…
Mulher que pensa com o coração, age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição e vive arrumando desculpas para os erros, daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas, dá a luz e depois fica cega, diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá as asas, ensina a voar mas não quer ver partir os pássaros, mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
Que se enfeita toda e perfuma o leito, ainda que seu amor nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira transforma em luz e sorriso as dores que sente na alma, só pra ninguém notar.
E ainda tem que ser forte, pra dar os ombros para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia souber, entender a alma da mulher

sexta-feira, 9 de março de 2012

SORRIA


Sorrir faz bem.
O sorriso favorece, ajuda.
Sempre que alguém te sorrir, sorria também.
Mas, sempre que alguém não te sorrir, sorria mais ainda…
Sorria sempre que viver!
Até porque sorrir contrai alguns músculos e quando você envelhecer terá menos rugas e maior elasticidade.
É saudável. Faz bem até pra alma.
Sorrir é uma conseqüência.
De tudo aquilo que é bom.
De tudo aquilo que é único.
É uma emoção.
Seja idiota, ria de coisas bobas. Isso faz parte.
E isso será um momento. Uma lembrança.
E você sorrirá novamente quando relembrar.
Não sei se já te falaram, mas sorriso atrai sorriso.
Aquele resto de alegria, aquela confiança.
Dê apenas um sorriso, mas sorria sempre.
Mas, não se empolgue saindo por aí com um sorriso sem sentido, sem fundamento.
Porque um sorriso, tem que ser verdadeiro, tem que vir lá do lado de dentro.
Assim como o amor.
Assim é a vida…
Tudo se completa, quando existe um sentido.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Viver


Viver, não é apenas suportar a ofensa… É esquecê-la.
Viver, não é doar um pouco… É doar sempre.
Não é compadecer… É ajudar, mesmo que isso se torne incômodo.
Viver, não é simplesmente sorrir… É mais do que isso, é fazer alguém sorrir.
Viver, não é medir sua ajuda… É ajudar sem medir.
Não é ajudar somente quem está perto, mas estar sempre perto para ajudar.
Quem realmente vive e ama, não faz o que pode…
FAZ O IMPOSSÍVEL.
Viver é sempre dizer aos outros que eles são importantes, que nós os amamos, porque um dia eles se vão e ficamos com a nítida impressão de que não os amamos o suficiente.
V I V A . . .
Ame as pessoas ao seu redor, diga-lhes o quanto elas significam para você…
Que você pode alcançá-las num só gesto, desde que esse gesto transmita tudo de bom que existe em você…
Perceba que a felicidade é uma coisa tão simples, desde que signifique…
SINCERIDADE.
Desde que demonstre…
AMOR.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Seja Simplesmente Você!


Hoje, decidi fazer algo novo.
Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro e entender que algumas coisas são inexplicáveis e permanecerão, para sempre imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio, e pude perceber que há, também, muitas outras coisas que podem ser lançadas no mar do esquecimento, e, essa atitude, mudar, definitivamente… a história da minha vida.
Olhei-me, atentamente, pela primeira vez e vi-me como, realmente, sou…
Olhei-me sem hipocrisia…
Sem máscaras…Sem desculpas…
Desnudei-me de mim mesmo…
Meu coração guiou-me a um encontro
Com a minha Humanidade.
Pude perceber que tornar-me humana
Significa reconhecer que não sou perfeita,
Que sou passível de errar,
Que não preciso ter todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências,
Áreas de sombra…
Desejos ocultos…
Fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me
Com minha humanidade.
Percebi que viver no contexto da eternidade
Significa considerar-se infalível,
Ser cheio de arrogância,
Achar-se acima do bem e do mal.
Ser intolerante,
Julgar as pessoas por suas falhas…
Não ser compassivo…
Chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar.
Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.
Cometerei erros, terei decepções, sofrerei,
Mas, também, serei mais tolerante,
Menos arrogante…
Mais compreensivo…
E saberei amar, de uma maneira plena,
Livre de pré-conceitos e preconceitos…
Essa será minha eterna busca:
Morrer para mim mesmo, e renascer, mais humano, a cada novo dia.