quinta-feira, 31 de maio de 2012

As pessoas especiais são raras e por isso mesmo são únicas


Deixemo-nos de histórias e admitamos as coisas tal como são. Isso de se dizer que as mulheres estão cada vez piores não passa de uma mentira social, igual a  tantas outras. As mulheres de hoje são as mulheres de ontem e as mulheres de amanhã. Elas têm todas em comum os mesmos desejos, os mesmos pecados e as mesmas fragilidades. A diferença é que no passado esses pensamentos não passavam disso mesmo de pensamentos, e hoje esses ditos pensamentos passaram a ser actos.
Na sociedade de hoje as mulheres já não sentem necessidade de se esconder por detrás da mulher perfeita. Elas sentem-se (mais) livres para demonstrarem o seu verdadeiro EU, e com isso construírem uma identidade junto dos que as conhecem ,com defeitos e qualidades. Isto nota-se com maior intensidade nas jovens uma vez que, as mulheres mais velhas ainda têm na sua bagagem fortes influências de uma educação conservadora, adequada à época em que cresceram. As mais novas fruto de uma época menos conservadora, impulsionadas por morangos e afins, viram-se no terreno ideal para fazerem tudo aquilo que centenas de gerações não tiveram coragem: "Satisfazer todos os seus desejos e mais alguns". É claro que isto escandaliza pois, coloca a olho nu o quanto o ser humano é relés e ignora princípios fundamentais como: fidelidade, verdade, integridade, lealdade e respeito. E por escandalizar perdemos o nosso tempo a justificar essas atitudes com a educação e afins, e não percebemos que no fundo a base de tudo sempre esteve lá.O que aconteceu é que ao longo dos tempos foi-se criando as condições perfeitas para saírem da caverna. Já os homens nunca sentiram necessidade de se esconderem uma vez que, sempre tiveram criadas todas as condições para se afirmarem. Antes de terminar e sem  serem dramáticos mas sim realistas,  a parte boa é que no meio de tanta coisa ainda existem pessoas com valores e essas sim podem ser chamadas de especiais, porém raras e por isso mesmo únicas.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

SIMPLESMENTE AMAR

(Walmir Alencar)
O amor nasceu em meio ao frio de uma noite
Sem um lugar para ficar… desaconchego sim
Palhas pra deitar e ao seu redor os animais que ali moravam
Mesmo sendo Rei, pobre se fez, só por amor
Simplesmente amar, é o que importa para quem quiser servir
Simplesmente amar, é a condição maior, suprema do servir
Eis a verdadeira vocação: simplesmente amar
O amor cresceu em meio a nós e ao homem se igualou
Não procurou seus interesses, não…
Do próximo quis lavar os pés como sinal de igualdade
Na cruz se entregou e perdoou só por amor
Como dizer “Senhor, te amo” sem mesmo vê-lo
E ser incapaz de amar o outro que está ao lado e se pode ver?!
O que não ama não conhece a Deus
Porque Deus é amor!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

ACEITAR É SER FELIZ

"Gosto de pensar assim: se a gente faz o que manda o coração, lá na frente, tudo se explica. Por isso, faço a minha sorte. Sou fiel ao que sinto. Aceito feliz quem eu sou. Não acho graça em quem não acha graça. Acho chato quem não se contradiz. Às vezes desejo mal. Sou humana. Sou quase normal. Não ligo se gostarem de mim em partes. Mas desejo que eu me aceite por inteiro. Não sou perfeita, não sou previsível. Sou uma louca. Admiro grandes qualidades. Mas gosto mesmo dos pequenos defeitos. São eles que nos fazem grande. Que nos fazem fortes. Que nos fazem acordar. Acho bonito quem tem orgulho de ser gente. Porque não é nada fácil, eu sei. Por isso continuo princesa. Continuo guerreira. Continuo na lua. Continuo na luta. No meio do caos que anda o mundo, ACEITAR É SER FELIZ"

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Para o resto de nossas vidas

Existem coisas pequenas e grandes, coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela a vida a fora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante.
Cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso… Serão marcas, umas mais profundas, outras superficiais porém com algum significado também.
Guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha nos dito num momento certo.
Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de Natal, uma palavra amiga num momento preciso.
Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso.
Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo.
Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.
Umas porque dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente.
Quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.
Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

TEMPO DE ESCOLA

Às vezes lembro do tempo de escola, de quando preocupações ou grandes problemas seriam no máximo tirar uma nota baixa na prova, ou então chegar atrasado e encontrar os portões fechados.
Lembro do clima harmônico e do falatório na sala de aula, do engraçadinho da turma, das aulas de português, de matemática em que eu me saía muito bem, do jeito esquisito do professor de geografia, e da tão esperada aula de educação física.
Na verdade o dia mais esperado da semana, não porque iríamos nos exercitar com algum daqueles alongamentos chatos, mas pelo fato de que iríamos poder correr, pular e brincar de pique-pega, sem que os gritos severos do inspetor soassem como ameaça para acabar nossa diversão.
Lembro de como era gostoso quando batia o sinal do recreio e saíamos correndo das salas, direto para o pátio comer um lanche, comprado na cantina ou trazido de casa embrulhado no papel laminado e numa garrafinha térmica com suco.
Quando chegava a hora de ir pra casa e batia o sinal, tínhamos uma certeza tão gostosa de que alguém lá fora estaria esperando pela gente. Parecia tudo tão perfeito…
Anos depois, é… estamos nós aqui, adultos, cheios de incertezas, sem saber quem realmente somos. Nossos problemas e preocupações são bem maiores, nossas escolhas são decisivas, temos de nos virar sozinhos… e o pior e tudo… É que ninguém mais espera por nós.
Tem hora que me encontro absorta e me pergunto aonde estão meus amiguinhos de escola… como estão… que rumo tomaram suas vidas. Encontro com uns que casaram e formaram uma família, fico sabendo de outros que estão viajando o mundo, e algumas que realizaram um sonho de menina.
Eu ainda quero aprender muita coisa nessa vida, conhecer muita gente, amar muito mais, chorar muito mais!!!
Nesse exato momento não faço idéia de quem eu sou, o que eu sei é que daqui a um tempo, um bom tempo, vou lembrar dos dias de hoje e ter a certeza de quem fui… Assim como no tempo de escola!