sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Meus desejos de Natal


Nossa! São tantos! E eu poderia enumerá-los, levaria horas e horas, mas tenho certeza que no fundo todos se resumiriam a uma só coisa: no amor! Esse amor que é o fundamento e o ponto final de todas as coisas.
O mundo está desequilibrado por que os homens não têm mais paz em si. Eles vão acumulando com o tempo os ressentimentos nas gavetas da alma e depois não sabem mais como livrar-se deles. É estranho pensar que as pessoas guardam voluntariamente coisas que as incomodam, como se isso fosse deixá-las importantes. Preferem guardar as dores que dar o abraço apertado e liberto de quem soube deixar para trás as mágoas.
É que muita gente tem uma idéia contrária da vida. Elas acham que carregar continuamente as coisas do passado as deixam grandes, quando na verdade isso pesa tanto que quando chegam ao fim da vida, chegam curvadas. Nunca pensam que mais vale o abraço que a quebra de braços e que ser exemplo vale mais que esperar exemplo a seguir.
Elas falam em amor, esperança, felicidade e paz, mas não querem ser a fonte de onde tudo isso possa fluir. Querem, se possível, desfrutar. Querem ser pessoas melhores, mas sem renunciar ao perdão que não foi pedido.
Só que ninguém pode querer mudar e continuar igual. A luz que há em nós precisa brilhar, precisa sobressair.
Tenho certeza que se Jesus pudesse escolher um presente nesse Natal, Ele escolheria a queda das barreiras que separam as pessoas. Ele é amor e onde há barreiras, O Amor não pode atravessar.
A vida é preciosa demais para que a deixemos passar sem dizer às pessoas que as amamos, ou pelo menos, o quanto gostaríamos de tentar amar.

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