Fazer alguém feliz é algo bastante
simples, mas o ser humano, como sempre, tem o poder de complicar as coisas.
E se enrola de tal forma que sua maior
dificuldade é manifestar sua gratidão.
Quando vai fazê-lo sempre pensa numa
recompensa material, um presente ou algo no gênero.
Mas nem sempre é o que a outra pessoa
estava precisando ou querendo.
Quantas vezes não andamos quilômetros
de vitrines procurando um presente especial para nossa mãe, sendo que aquilo
que ela mais queria era a nossa companhia. Ou um abraço forte passando toda
nossa energia.
E assim é com os pais, filhos, amigos,
chefes, subalternos…
Como somos materialistas sempre
pensamos em manifestar o nosso carinho de maneira palpável.
E como estamos sempre correndo e
ocupados, não temos tempo sequer para perceber as necessidades e desejos das
pessoas que estão próximas de nós. Para compensar, compramos alguma coisa.
Afinal é sempre mais barato do que
doar-se. É bem mais fácil do que ativar a nossa percepção.
Além de ser bem mais cômodo. O ser
humano tem o poder (que ele próprio desconhece) de se comunicar através do
sentimento, do olhar, do pensamento, do tato. Mas insiste em usar apenas o
bolso. É a cultura materialista.
Como se pode ver, para fazer alguém
feliz basta ter sensibilidade, percepção, sabedoria e amor sincero.
Estas sim, são as maiores riquezas do
ser humano.
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