Você pode curtir ser quem você é, do
jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria de ser.
Você pode olhar com ternura e respeito
para si próprio e para as outras pessoas ou com aquele olhar de censura, que
poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites
e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de
maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir seu coração e viver
apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e
explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixar como está para ver
como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder
paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade
de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte ou
encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a vida lhe
oferece.
Você pode mentir para si mesmo,
achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações ou encarar a
verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que
quer levar.
Você pode escolher o seu destino e,
através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e
contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já
estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente que a vida
lhe dá ou ficar preso a um passado que já acabou – e, portanto não há mais nada
a fazer –, ou a um futuro que ainda não veio – e que, portanto não lhe permite
fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando
o máximo das coisas que você é e possui ou se acabar de tanta ansiedade e
desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo,
melhorando a si próprio e, por consequência, melhorando tudo que está à sua
volta ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da
preguiça ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para
concretizar o seu plano de vida.
Você pode aprender o que ainda não
sabe ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender mais nada.
Você pode ser feliz com a vida como
ela é ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua e o importante é que
você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é
você que vai carregar – sozinho e sempre – o peso das escolhas que fizer.
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